Medicina do Esporte
A Termografia Digital por Infravermelho é uma ferramenta de enorme potencial, tanto para os atletas quanto para toda a equipe de profissionais que trabalha com eles. A equipe pode receber informações rápidas e objetivas sobre sua condição física e possíveis evidências de disfunção/lesão ou uso excessivo / sobrecarga (overuse).
Termologia Médica no Esporte
A Termografia Digital por Infravermelho de Alta Definição foi utilizada com sucesso no campo da medicina veterinária para detectar injúrias motoras em cavalos de corrida e monitorar seu estado de saúde (Turner, 2000; Eddy et al., 2001). Através de uma câmera térmica por infravermelho, Turner et al. (2000) examinaram tendinite em cavalos de corrida e detectou hot spots (pontos quentes) antes de surgirem evidências clínicas de edema e/ou claudicação, ou seja, características objetivas de processo inflamatório. Até então, pesquisas com atletas humanos eram mais raros.
A medicina esportiva deve fornecer cuidados de alta qualidade aos atletas, e uma abordagem moderna para identificar fatores de risco e prevenção de lesões deve ter importância primária (Bruckner & Khan, 2006). Os atletas são expostos a grande estresse físico no treinamento e durante a competição. As reações de overuse (uso excessivo / sobrecarga) são frequentes; portanto, sua detecção precoce é de fundamental importância. Além disso, a detecção e localização precoces de inflamação é um etapa crítica na determinação do tratamento apropriado ou profilático. A inflamação geralmente causa um aumento localizado da temperatura da pele, perturbando a simetria considerada "normal". Danos neurológicos ou distúrbios no sistema nervoso autônomo também podem causar alterações e podem levar a um resfriamento localizado da área afetada. Por ser uma técnica de sensoriamento remoto, é possível monitorar a temperatura da superfície corporal durante e após o movimento e, assim, detectar alterações na temperatura da pele causadas pelo exercício ou terapia (Ring & Ammer, 1998, Hardaker et al., 2007).
No campo da Medicina do Esporte, mudanças específicas na fisiologia e nos processos termorregulatórios, em especial em práticas esportivas de longa duração, bem como alterações na anatomia de estruturas musculares, precisam ser considerados.
Referências:
Turner, T.A. (2000). Diagnostic thermography. Veterinary Clinics of North America-Equine Practice, Vol.17, No.1, pp. 95-113, ISSN 0749-0739
Eddy, A.L.; Van Hoogmoed, L.M. & Snyder, J.R. (2001). The role of Thermography in the Management of Equine Lameness. The Veterinary Journal, Vol.162, No.3, pp. 172-181, ISSN 1090-0233
Bruckner, P. & Khan, K. (2006). Fundamental principals, In: Clinical Sports Medicine. Third edition. Bruckner, P; Khan, K pp. 3-7, McGraw-Hill Medical Publishing Division, ISBN 0070278997, Canada
Ring, E.F.J. & Ammer, K. (1998). Thermal imaging in sports medicine. Sport and Medicine Today, Vol.1, No.2, pp.108-109, ISSN N/A
Hardaker, N.J.; Moss, A.D.; Richards, J.; Jarvis, S.; McEwan, C. & Selfe, J. (2007). The relationship between skin surface temperature measured via non-contact thermal imaging and intra-muscular temperature of the rectus femoris muscle. Thermology International, Vol.17, No.2; pp. 45-50, ISSN 1560-604X
A medicina esportiva deve fornecer cuidados de alta qualidade aos atletas, e uma abordagem moderna para identificar fatores de risco e prevenção de lesões deve ter importância primária (Bruckner & Khan, 2006). Os atletas são expostos a grande estresse físico no treinamento e durante a competição. As reações de overuse (uso excessivo / sobrecarga) são frequentes; portanto, sua detecção precoce é de fundamental importância. Além disso, a detecção e localização precoces de inflamação é um etapa crítica na determinação do tratamento apropriado ou profilático. A inflamação geralmente causa um aumento localizado da temperatura da pele, perturbando a simetria considerada "normal". Danos neurológicos ou distúrbios no sistema nervoso autônomo também podem causar alterações e podem levar a um resfriamento localizado da área afetada. Por ser uma técnica de sensoriamento remoto, é possível monitorar a temperatura da superfície corporal durante e após o movimento e, assim, detectar alterações na temperatura da pele causadas pelo exercício ou terapia (Ring & Ammer, 1998, Hardaker et al., 2007).
No campo da Medicina do Esporte, mudanças específicas na fisiologia e nos processos termorregulatórios, em especial em práticas esportivas de longa duração, bem como alterações na anatomia de estruturas musculares, precisam ser considerados.
Referências:
Turner, T.A. (2000). Diagnostic thermography. Veterinary Clinics of North America-Equine Practice, Vol.17, No.1, pp. 95-113, ISSN 0749-0739
Eddy, A.L.; Van Hoogmoed, L.M. & Snyder, J.R. (2001). The role of Thermography in the Management of Equine Lameness. The Veterinary Journal, Vol.162, No.3, pp. 172-181, ISSN 1090-0233
Bruckner, P. & Khan, K. (2006). Fundamental principals, In: Clinical Sports Medicine. Third edition. Bruckner, P; Khan, K pp. 3-7, McGraw-Hill Medical Publishing Division, ISBN 0070278997, Canada
Ring, E.F.J. & Ammer, K. (1998). Thermal imaging in sports medicine. Sport and Medicine Today, Vol.1, No.2, pp.108-109, ISSN N/A
Hardaker, N.J.; Moss, A.D.; Richards, J.; Jarvis, S.; McEwan, C. & Selfe, J. (2007). The relationship between skin surface temperature measured via non-contact thermal imaging and intra-muscular temperature of the rectus femoris muscle. Thermology International, Vol.17, No.2; pp. 45-50, ISSN 1560-604X
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E se você é um atleta amador e deseja saber como o Passaporte Termometabólico pode lhe ajudar na prevenção de lesões, entre em contato conosco ou agende um atendimento individualizado! CLIQUE AQUI
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